terça-feira, 22 de junho de 2010

Sociedade da Mesa



Hoje eu entrei nesse grupo!! =)

http://www.sociedadedamesa.com.br/

Hoje em conversa com um amigo querido, eu disse que minha memória anda boa demais e ele me perguntou se isso era bom ou ruim. Disse que da forma como ela anda agindo é péssimo: me lembro de momentos bons que geram dores no coração e esqueço de pendurar a roupa que deixei na máquina de lavar. Ele me perguntou o que eu estava fazendo e respondi: “escrevendo, dormindo, me cuidando e bebendo muito vinho.”

O vinho já virou um clássico do cardápio noturno... junto com um bom DVD e somente velas acesas na sala. Danço canto entendo e choro , das dores de qualquer música eu entendo. E sim, I cry for you on the kitchens floor, Love is a losing game e yes, it’s time to be just friends (ou nem isso)…

Ele me sugeriu continuar com o vinho, inclusive aumentar a dose. E parar definitivamente de ouvir músicas com as quais eu me identifique. Bom, o que fazer? Ele falou “putz… ouve heavy metal! Mas inglês vc entende né? Então ouve músicas de outros idiomas, em que vc não entenda absolutamente NADA do que a música fale”.

Parei pra pensar naquilo. Em como a linguagem influencia a forma como agimos e sentimos… Mas o que fazer se a minha linguagem vai além? Se choro e me lembro mesmo com solos de piano?

Minha linguagem transcende letrinhas, fonemas, palavras. Tudo me toca. Um vídeo, uma melodia, uma imagem, um cheiro…

Então, já que me vi (novamente) perdida no labirinto que eu mesma construí, resolvi seguir parte do conselho.

Aumentarei a dose de vinho...

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