domingo, 27 de junho de 2010


Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
Eu não deixo os meus passos no chão

Se você não entende, não vê
Se não me vê, não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende

Se o meu corpo virasse sol
Minha mente virasse sol
Mas, só chove e chove
Chove e chove

Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros

O meu corpo viraria sol
Minha mente viraria
Mas, só chove e chove
Chove e chove

sábado, 26 de junho de 2010

Perdão você


Cores imagens
Cores imagens
Cores imagens
Cores

Originais
As flores
Demais
As cores
E mais amores

Não me ensina a morrer
Que eu não quero
Há diferença abstinente
No prosseguir da gente

Sei que a tendência
Anda nas frestas
No decidir da mente

É como se perder de Deus
E eu não quero
Eu não quero me perder
Eu não quero te perder
Perdão você

Eu não quero me perder
Eu não quero te perder
Perdão você

E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça, você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida

Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito
Mais esperto
E podia estar tudo agora dando errado pra mim
Mas com você dá certo

Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais

Eu podia estar sofrendo caído por aí
Mas com você eu fico muito mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não quero, não quero


Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sociedade da Mesa



Hoje eu entrei nesse grupo!! =)

http://www.sociedadedamesa.com.br/

Hoje em conversa com um amigo querido, eu disse que minha memória anda boa demais e ele me perguntou se isso era bom ou ruim. Disse que da forma como ela anda agindo é péssimo: me lembro de momentos bons que geram dores no coração e esqueço de pendurar a roupa que deixei na máquina de lavar. Ele me perguntou o que eu estava fazendo e respondi: “escrevendo, dormindo, me cuidando e bebendo muito vinho.”

O vinho já virou um clássico do cardápio noturno... junto com um bom DVD e somente velas acesas na sala. Danço canto entendo e choro , das dores de qualquer música eu entendo. E sim, I cry for you on the kitchens floor, Love is a losing game e yes, it’s time to be just friends (ou nem isso)…

Ele me sugeriu continuar com o vinho, inclusive aumentar a dose. E parar definitivamente de ouvir músicas com as quais eu me identifique. Bom, o que fazer? Ele falou “putz… ouve heavy metal! Mas inglês vc entende né? Então ouve músicas de outros idiomas, em que vc não entenda absolutamente NADA do que a música fale”.

Parei pra pensar naquilo. Em como a linguagem influencia a forma como agimos e sentimos… Mas o que fazer se a minha linguagem vai além? Se choro e me lembro mesmo com solos de piano?

Minha linguagem transcende letrinhas, fonemas, palavras. Tudo me toca. Um vídeo, uma melodia, uma imagem, um cheiro…

Então, já que me vi (novamente) perdida no labirinto que eu mesma construí, resolvi seguir parte do conselho.

Aumentarei a dose de vinho...

segunda-feira, 14 de junho de 2010


De repente...sem esperar!! Ela conseguiu ouvir o barulho das rachaduras.
Por quanto tempo ela havia se escondido por detrás daquela máscara? Por quanto tempo ela se fechou naquela cápsula protetora? Por quanto tempo ela achou que se encontrava segura ali?
Aqueles dias felizes pareciam fazer parte de outra vida; aquela garota sorridente parecia ser outra pessoa. Era simplesmente horrível pensar na sua vida e só conseguir narrá-la na terceira pessoa.
E agora que ela tinha saído do seu casulo, tudo parecia próximo demais, nítido demais.
Agora que o seu muro havia sido demolido, será que ela conseguiria reerguê-lo? Ela havia passado tanto tempo confinada ali, que agora, tão exposta, ela se sentia completamente vulnerável e frágil. Agora ela era obrigada a encarar a situação - da qual ela fugira inutilmente, durante tanto tempo - de frente. Não havia mais alternativa; não tinha mais como fugir; como procrastinar. Então ela se ergueu, inspirou uma grande golfada de ar, engoliu em seco e estufou o peito. Havia uma longa estrada pela frente, mas era hora de correr atrás do prejuízo.
Ela começou a andar...ela começou a correr...
corre... anda...

terça-feira, 8 de junho de 2010


Na verdade casinha...eu só queria postar isso aqui...
08 de Junho de 2010
apenas isso...
sublime...
doce...
bem descrito:
"O beijo é um procedimento inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias"

inesquecível em mim...

Minha alma gemea


Mais uma vez, eu não sei como começar isso aqui,
mas tudo bem.
Eu vou fazer do meu jeito,
vou libertar o fluxo de palavras
que passam desordenadas pela minha mente,
na espera de encontrar algum sentido nessa confusão toda.

Me sinto meio infantil, pensando isso,
mas tenho esperança de fazer algo útil com as palavras.
É nelas que eu encontro um refúgio;
é a elas que eu recorro quando não sei mais o que fazer;
é nelas que eu encontro a minha paz.
É o instrumento mais preciso que eu possuo.
Com apenas duas linhas eu consigo descrever,
o que eu demoraria horas pra dizer.

Na minha mente as palavras se misturam,
confundem, colidem...
São tantas que eu me perco.
Palavras que desaparecem
quando eu tento verbalizá-las,
mas que parecem não ter fim
quando ganham vida na escrita.

Escrevendo, passo a me conhecer a fundo.
Quando escrevo sobre mim,
acabo repensando minhas atitudes
me avaliando meticulosamente,
sempre descobrindo mais sobre a minha essência.
É assim que eu conheço as minhas falhas e as minhas virtudes.
É dessa forma que eu descubro o que eu gosto e o que não gosto;
o que é bom e o que faz bem;
o que é fácil e o que é certo.
É como se eu me visse pelos olhos de outra pessoa.
Ou talvez não, já que ninguém me conhece o suficiente.
Afinal, acho que nunca serei capaz de me abrir com alguém,
como faço quando escrevo.

Tenho a escrita como meu amante,
com toda aquela baboseira de ser você mesmo com este alguém.

Acho que eu encaro mesmo a escrita como a minha alma gêmea.
Aquela que nunca vai me abandonar;
aquela pra quem eu conto o que há de mais sujo e doentio em mim;
aquela a quem eu conto tudo que eu não contaria a mais ninguém;
aquela que não me julga,
Aquela que apenas ouve;
Que permite que eu me expresse
sem ligar pra o que vão pensar de mim;
que permite que eu aja sem pensar;
que permite que eu seja apenas eu.

Sem máscaras,
sem truques.

E ali, sentada no chão frio do seu quarto, agora mais do que nunca, ela se sentia só.
Não que fosse alguma novidade. Agora ela sentia-se só, em todo lugar.
Não importava onde, ou com quem estivesse, o sentimento era sempre o mesmo: solidão. Sempre completa e totalmente sozinha.
Quanto estava só, queria companhia; quando tinha companhia, queria ficar só.
E ninguém entendia isso. Não que houvesse alguém preocupado em entender.
Todos haviam lhe virado as costas quando ela mais precisava. E ela nem ao menos sabia explicar como se sentia.
Tolas promessas vazias, ecoavam fundo na sua memória.
Ecos distantes, do que um dia já foi uma verdade; mas que agora, não passavam de uma lembrança.
Palavras ditas em vão, agora eram retiradas, timidamente, pouco a pouco. E no fim, só lhe restava a companhia da sua própria solidão.
A nostalgia trazia as tão distantes lembranças do fim de uma tarde qualquer, de uma tarde feliz. Tardes que eram tão comuns.
Na época, os dias eram sempre agradavelmente parecidos: o sol se dissipando, ainda assim trazendo um calor agradável, pelos intervalos entre as árvores; as vozes altas, entoando canções desafinadas, brincadeiras descontraídas, comentários alegres...
Ali, no meio de todos que tornavam sua vida completa, ela se sentia em casa.
Mas agora só restava o silêncio e a escuridão.
E essa cruel nostalgia, agora batia forte e fazia querer voltar no tempo pra reviver aquela época, onde tudo parecia correto; onde tudo parecia estar no seu devido lugar;
Onde sua vida ainda fazia algum sentido.

Frases de filmes...


Estou triste casinha...bem triste!!
Vontade de chorar...alias..chorando...
só tenho aqui mesmo para colocar para fora minhas palavras...
vc não me recrimina, não tenta me analisar, não me trata como um extra terrestre...
triste..
muito triste...
Hoje..08 de Junho de 2010...um dia tão lindo que acaba assim para mim...

"Você foi minha vida, e eu apenas um capítulo da sua"
Filme : Ps: Eu te amo

" Todos os homens morrem, mas nem todos os homens vivem"
Coração Valente
" Sempre doi mais ter algo e perde-lo do que não ter aquilo desde o começo"
O caçador de pipas
" algumas coisas são verdadeiras...acreditando nelas ou não"
Cidade dos anjos

domingo, 6 de junho de 2010

Ternura


Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Quem tome conta de mim...


Acabei de ouvi um pedacinho de nada dessa música e corri para posta-la aqui...
Hoje eu to carente demais...
Precisando tanto, tanto de apenas...um olhar...
um vazio enorme..um buraco...sem tamanho...
uma saudade...
uma saudade....

ufffff

"dizem que o amor é cego, porém
seja onde for, quem procura tem
eu procuro alguém que à minha mente sempre vem

não perdi a fé, mas ainda não vi
o meu grande affair, que eu não esqueci
penso nele onde eu ande: aqui, ali

eu vou gostar de juntar seu sobrenome ao meu
quem vai cuidar dessa ovelha que se perdeu?

tem um certo alguém de quem sou a fim
que seja simplesmente, enfim
quem tome conta de mim

ovelhinha ao léu, sem lar, sem ninguém
farei também a esse alguém
que tome conta de mim

ainda que não muita gente o ache atraente
a ele darei o meu sim

eu só peço que se apresse o rapaz
que chegue mais
que falta faz
quem tome conta de mim

eu só peço que se apresse o rapaz
que chegue mais
que falta faz
quem tome conta de mim
quem tome conta de mim...