
A posse de um objeto-amado anula o amor.
O amor não implica posse, mas aceitação.
Aceitação de si, do outro, da relação, da diferença, do não-outro, do não-ser-eu, da distância.
O amor valoriza o que é, o que vê, o que vier a tornar-se, valoriza o melhor PARA o outro.
O amor não é posse, é dádiva.
A posse é doença, é controle.
O objeto possuído deixa de ser o objeto-desejado, ao ser possuído.
Já não é, pois o que se desejava era o desejo, e não o amor.
Um comentário:
Muito profundo e verdadeiro!!!
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